Fita métrica é um instrumento de medida usada para medir distâncias. Pode designar uma fita flexível e graduada que se utiliza para medir tecidos, ou determinados tipos de fitas métricas retácteis que consistem numa fita de metal, plástico ou fibra de vidro enrolada num invólucro.
No Brasil, as fitas métricas retráteis e feitas de metal são também chamadas "trenas". As unidades de medidas das trenas são: centímetros, milímetros, polegadas e pés.
Também pode ser usado para medir pessoas.
A fita métrica
Maria das Graças Weber Cirino*
É interessante notar como a fita métrica, este instrumento simples e flexível, nos acompanha durante a vida. Conhecida por quase todos e utilizada por muitos na lida diária, acompanha as pessoas nas medições domésticas sempre inovando o espaço e apontando as mudanças possíveis. Será que posso colocar o sofá ali? Que tamanho tem esta mesa? E caso formos mais habilidosos, ela, a fita métrica, passará também a acompanhar os pequenos e grandes eventos da família, através da confecção de vestidos, calças; roupas para as crianças.
Mas o que hoje lembraremos é a capacidade deste instrumento, que de tão simples muitas vezes é esquecido, de auxiliar no acompanhamento de nossa saúde. A mulher, ao gerar seu filho, adquire pelas mãos do profissional de saúde a confiança que o nenen está crescendo a contendo ao medir mensalmente, com a fita métrica, a altura uterina. Providência simples, mas indispensável e um dos pilares do acompanhamento pré- natal (1).
O nenen nasceu! A fita métrica lhe será apresentada. Vamos acompanhar os perímetros importantes desta fase. O perímetro cefálico, torácico, abdominal, braquial, serão anotados, além do comprimento da criança (2). Esta última medida será lembrada e comentada em casa com desenvoltura pela mãe e neste último parâmetro deixaremos que a fita métrica tenha uma apresentação diferente.
A pessoa vai crescendo, o corpo sempre em mudanças, as relações cabeça, tronco e membros se transformando e sendo avaliados pela antiga conhecida fita métrica(3).
Mas na fase adulta as circunferências voltam a ter importância, e são decisivas, mas com a diferença que agora, nós, adultos, usaremos a fita métrica para acompanhamento de nossa saúde em casa mesmo, e também no consultório.
O perímetro braquial é novamente importante; precisa ser conhecido, fala sobre o nosso ganho de peso e é indispensável ao medir-se a pressão arterial. O manguito utilizado para adultos encontrará adultos com braços muito diferentes entre si, e a pressão arterial estará adequadamente medida se levarmos em conta a circunferência do braço. Quando crianças os manguitos de vários tamanhos são úteis, mas quando adultos não poderemos esquecer da fita métrica (5).
E aí começa a fase mais difícil relação com nossa velha conhecida. A medida da cintura pode apontar diferenças não desejadas, aumentos progressivos que revelam o aumento de risco para problemas cardiovasculares. Aquela "barriguinha" que carinhosamente costumamos apresentar como sinal de prosperidade é também sinal deselegante de nosso sobrepeso. As mulheres têm como limite a medida da cintura em 80 cm e os homens em 94 cm. Acima disto precisaremos estudar melhor as proporções que nosso corpo está tomando.
E havendo dúvidas se é chegada a hora de controlar o ganho de peso, ou mesmo diminui-lo, novamente a fita métrica, em nossa casa, de forma simples vai determinar a relação cintura/quadril e nos alertar para o peso indesejável que estaremos assumindo (4).
No consultório a relação peso/altura completará o que já sabíamos. E na fase mais prateada de nossa vida, espelhada em nossos cabelos, vamos perceber alguma diferença em nossa altura, mas como sempre, vamos nos mover cuidando da flexibilidade, evitando a deformação da coluna.
E nos finalmente, se alguém resolver nos medir para adaptar com certeza o tamanho de nosso último móvel, vai bastar um amigo informar qual é esta medida, visto que ao longo desta vida tivemos presente a fita métrica.
Nota 1:
O acompanhamento do desenvolvimento fetal é feito com base na medida da altura uterina, realizada em todas as consultas. A associação entre os fatores de risco (presença de doenças maternas graves e passado obstétrico) e os parâmetros clínicos (peso e altura uterina) representa o melhor método para detectar o retardo do crescimento intra- uterino.
Padronizações, tabelas e gráfico para acompanhamento do altura uterina durante o pré- natal podem ser encontrados no manual técnico do MS - "Assistência Pré- natal".
Se você não o encontrar na Unidade de Saúde basta voltar a página inicial da intranet, e na coluna a sua direita, no ícone de sites importantes, clicar no Ministério da Saúde; depois clicar em Biblioteca e finalmente clicar em "publicações em texto integral". Você encontrará uma série de publicações muito interessantes; entre elas o Manual de Assistência Pré- natal: e poderá copiá-las à medida do seu interesse.
Nota 2
Comprimento e perímetro cefálico
- É importante medir o perímetro cefálico até 2 a 3 anos de idade; valores abaixo do esperado podem ser resultado de um fechamento precoce de suturas (craniossinostose) e valores acima podem estar ligados à lesões expansivas intracranianas.
- O comprimento e perímetro cefálico são também adequadamente avaliados através das curvas de crescimento dispostas em gráficos de percentis.
Perímetro braquial
A criança nasce com um perímetro braquial (PB) ao redor de 10 cm. No primeiro ano de vida, há um acréscimo de 4 a 6 cm, enquanto que nos anos subsequentes os incrementos são menores, em torno de 0,5 a 1 cm por ano. O perímetro braquial pára de aumentar aos 19 anos nos meninos e aos 17 anos nas meninas, atingindo valores médios em torno de 26 e 25 cm, respectivamente.
Nota 3
Proporções corporais
A cabeça e tronco são relativamente grandes ao crescimento; os membros passam por alongamento progressivo, em particular durante a puberdade.
O segmento inferior do corpo (SI) vai da sínfise púbica até o solo; o segmento superior (SS) é dado pela altura menos o comprimento do segmento inferior.
A proporção entre o segmento superior e inferior (SS/SI) é aproximadamente 1,7 ao nascer, 1,3 aos 3 anos e 1,0 após 7 anos. Proporções S/I maiores são típicas do nanismo de membros curtos ou de distúrbios ósseos como o raquitismo.
Nota 4
Razão cintura- quadril
"O tipo de obesidade (periférica ou central) pode ser caracterizado na clínica a partir da razão cintura- quadril. Uma forma adequada de obtê-la é colocar uma fita métrica ao redor da cintura (circunferência mínima, vista de frente) e ao redor do quadril (na altura do trocânter maior).
Uma razão superior a 1 para homens e 0,8 para mulheres tem sido sugerida com freqüência como indicativa de maior risco de morbimortalidade, independente do índice de massa corporal, podendo complementar ou substituir este na indicação de regime de emagrecimento".
Índice de massa corporal
O índice de massa corporal (IMC) é obtido dividindo-se o peso pelo quadrado da altura. A OMS recomenda para classificação do estado nutricional os seguintes pontos: IMC menor de 20 - magreza, de 20 até 25 - peso normal, de 25 até 30 - sobrepeso, mais do que 30 - obesidade, sendo que acima de 35 seria obesidade grave. Ex.: uma pessoa pesando 60 Kg e medindo 160 cm teria um IMC igual a 60 / 1,60² = 23,44 (peso normal).
Nota 5
Tabela de correção de acordo com a circunferência do braço (CB) para medição de Pressão Arterial, aferidas com mangito regular (12x23 cm)
O levantamento topográfico consiste na representação - planimétrica ou altimétrica - em carta ou planta dos pontos notáveis assim como dos acidentes geográficos e outros pormenores de relevo de uma porção de terreno.
A aquisição dos pontos necessários a essa representação pode ser feita com um teodolito e uma mira, com uma estação total e respectivo bastão ou mais recentemente recorrendo à tecnologia GPS.
O rigor exigido num levantamento topográfico deve ser tal que permita a representação fiel do terreno de acordo com a escala exigida. Assim, não fará sentido por exemplo representar as duas faces de um muro com 0.2m de largura se vamos representá-lo a uma escala 1/1000 já que corresponderá a 0.2m / 1000 = 0.0002m ou seja 0.2mm aquando da impressão.
Os acidentes geográficos considerados de relevo serão representados por taludes e por curvas de nivel no caso de haver interrupções abruptas da pendente do terreno ou apenas por curvas de nivel se o terreno em causa nao tiver essas ditas interrupções. Aquando da representação das curvas de nivel deve-se ter em conta algumas regras:
1 - As curvas de nivel nunca se representam no interior de uma casa ou muros. Assume-se que o pavimento é nivelado e quando não for esse o caso, assinala-se com as respectivas cotas altimétricas os sítios de quebra;
2 - Numa via de comunicação (estrada) as curvas de nivel atravessam sempre a via na prependicular ao seu eixo;
3 - A equidistância entre curvas de nível deve estar de acordo com a escala do desenho.
4 - Em caso algum haverá cruzamento de curvas de nível;
5 - As curvas de nível são linhas que assinalam pontos com uma mesma cota altimétrica, logo, são linhas fechadas ainda que seja possível que isso nao se verifique no espaço representa
1ª Medições de área levantada
INTRODUÇÃO
Em Topografia, trata-se o erro linear como acidental, visto que, ao realizar-se trabalhos de campo, os erros grosseiros são facilmente percebidos e eliminados; sendo os erros sistemáticos já constatados antes, quando da aferição dos instrumentos.
O erro linear é um erro acidental, e, portanto, função de elementos inteiramente aleatórios, que dependem das condições atmosféricas, da acuidade dos sentidos do operador e das condições operacionais dos equipamentos utilizados. Este erro apresenta-se ora positivo, ora negativo, devido à precisão com que foram medidos os lados da poligonal levantada, que apresentam falta ou excesso em relação ao seu valor exato.
Com o desenvolvimento da Ciência da Mensuração, tomou-se imprescindível uma padronização dos levantamentos topográficos, bem como uma definição da tolerância do erro aceitável em função das áreas nestes levantamentos. Esta uniformização da tolerância aceitável (t) é apresentada por JORDAN (1957).
No cálculo da planilha topográfica um dos pontos mais discutidos entre os usuários refere-se aos métodos de compensação do erro linear. Os métodos mais conhecidos e utilizados para a obtenção das projeções compensadas e das coordenadas são: (1) compensação pelos lados da poligonal, medidos diretamente no terreno; (2) compensação pelas projeções naturais, calculadas em função das distâncias medidas e dos senos e cossenos dos rumos ou azimutes.
ESPARTEL (1949) utiliza o método de compensação pelos lados da poligonal, embora cite o método de compensação pelas projeções calculadas. Entretanto, SILVEIRA (1989) utiliza o método de compensação pelas projeções.
O presente trabalho tem como objetivos:(1) quantificação da diferença na área calculada, pelos dois métodos de compensação do erro linear; e (2) comparação das diferenças obtidas como os valores máximos admissíveis pelo critério de JORDAN (1957).
MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho foi realizado no Campus da Universidade Federal de Santa Maria, em local denominado "Área Nova", dentro de um retângulo de 710 x 760m, entre as latitudes 29°43'26"S e 29°43'39"S e longitudes 53°44'29"WGR e 53°44'54"WGR.
Foram materializados no campo quatro (4) poligonais base, partindo todas elas de um ponto comum (vértice 1), com dez (10) vértices cada uma (Figura 1). A poligonal "A" está situada internamente às demais. A poligonal "B" envolve a poligonal "A". Todos os vértices da poligonal "B", a partir do número dois (2) estão afastados dos respectivos vértices da poligonal "A" com distâncias que variam de cinco (5) até dez (10) m. A poligonal "C" envolve as poligonais "A" e "B". Todos os vértices da poligonal "C", a partir do número dois (2) estão afastados dos respectivos vértices da poligonal "A", com distâncias máximas de cinquenta (50) m. A poligonal "D" envolve as três anteriores. Todos os vértices da poligonal "D", a partir do número dois (2), estão afastados dos respectivos vértices da poligonal "A", com distâncias que variam entre cinquenta (50) e cem (100) m.
POR : ANTONIO CORREIA